Jornalistas de rádios comunitárias da cidade e província de Maputo, enalteceram o impacto da formação em direitos humanos e inclusão, dada pela h2n e TV Surdo, na última semana, no âmbito do Projecto CRP IV. A formação, que abordou questões como estereótipos, linguagem inclusiva e literacia legal, foi elogiado pelos participantes, que salientaram o impacto directo que terá na qualidade de seu trabalho e nas comunidades que servem.
“Com esta formação, percebi que a inclusão não é apenas uma palavra, mas uma prática que deve estar no centro de cada reportagem que produzimos”, afirmou Virgínia Objane, da Rádio Cascatas. Segundo Virgínia, a partir de agora, a Rádio Cascata irá priorizar histórias de pessoas com deficiência, que muitas vezes são ignoradas.
Nordino Matangue, da Rádio Xinavane, explicou que a formação ajudará a rádio a ter um papel mais activo na resolução de problemas comunitários. “Agora, não só sabemos identificar violações de direitos humanos, mas também temos ferramentas para promover o diálogo e a consciencialização. Com a formação, vamos ajudar a nossa comunidade a lutar pelos seus direitos de maneira mais informada e estruturada”, disse.
Os facilitadores da h2n explicaram que a formação visava aprimorar habilidades técnicas e reforçar o papel dos jornalistas como agentes de transformação social. “O objectivo desta capacitação é que cada jornalista saia daqui não apenas como um profissional mais preparado, mas como um agente de mudança que promove igualdade e justiça social”, disse Lourenço Timba, Coordenador de Campo da h2n.
No total participaram dez jornalistas das rádios comunitárias, Voz Coop, Cascatas, Komati, Gwevhane e Xinavane, que decorreu entre os dias 09 e 13 de Dezembro na cidade de Maputo.
O CRP IV, que visa fortalecer 25 rádios comunitárias em Maputo, Nampula e Cabo Delgado, é financiado pela Embaixada da Noruega em Moçambique e implementado pela h2n.